De circulação simples e sem graça, o corredor transforma-se em sala de brinquedos, roupeiro incomum, armário de apoio e galeria particular. É um suspiro de espaço para você usar como quiser. Aproveite a brecha
As plaquinhas que identificam as caixas são recortes de MDF, da Leroy Merlin, pintados com tinta para lousa. Mudou o conteúdo? É só apagar e escrever de novo
O apê era alugado, o corredor tolerava um armário pesadão – que não poderia ser eliminado – e a arquiteta Valéria Blay tinha poucas saídas. escolheu a melhor: arrancar as portas, manter as prateleiras e transformar o móvel em uma estante para brinquedos. No ambiente de 3 m de largura e 7 m de comprimento, sofá, tapete e TV foram bem-vindos. de passagem sem graça, o corredor transformou-se em espaço para brincar. É lá que reinam suas filhas, Mariana, 8 anos, e Betina, quase 2. “os brinquedos organizados por categoria ajudam não apenas as meninas, como também as babás”, diz Valéria.
A explosão de calor entre o vermelho e o laranja não estava nos planos da corretora de imóveis Paola Beer. Até então, um móvel de madeira, utilizado como roupeiro, mantinha o clima ameno no corredor. e não é que o bendito estava infestado de cupim? Por conta do incidente, o espaço de 7 m de comprimento e 2 m de largura ganhou um novo integrante para elevar a temperatura. de metal e com 45 cm de profundidade, o armário, típico de escritório, deixou os papéis de lado e agora abriga não apenas lençóis e toalhas, mas também pendências a serem resolvidas na casa. “Um exemplo? Roupas a caminho da costureira”, diz Paola.
Em vez de reduzir a largura de 3 m do corredor com um armário totalmente fechado, na entrada de seu quarto, a publicitária Andrea Siensem, 39 anos, encontrou uma solução mais leve para aproveitar a área ao lado da porta: encomendou ao seu marceneiro um gaveteiro baixo e outro suspenso com 45 cm de profundidade. “eu queria ocupar este espaço com um móvel para guardar a roupa de cama e de banho, mas que fosse decorativo”, diz. se tivesse optado por um roupeiro convencional, ela teria escondido a bonita parede de tijolos aparentes, criada na época da construção por seu cunhado, o arquiteto Jorge Siensem. Ali ainda foi possível instalar uma prateleira no alto, também de madeira revestida de laminado branco, que corre os 1,50 m de comprimento da parede como apoio para os quadros da Arterix
Mesmo ampliado na reforma, o corredor de 8,50 m de comprimento e 1,20 m de largura ganhou prateleiras estreitas para expor livros de arte, quadros e objetos, da DBOX. “Meu marido não gosta de espaços claustrofóbicos, mas queríamos dar movimento ao local e não deixar um paredão branco”, afirma a arquiteta Juliana Grave. Assim, a parede, que esconde a porta de correr da entrada principal, recebeu os dois conjuntos de três canaletas de madeira embutidas com 1,70 cm de largura, distantes uma da outra 0,60 m na altura, e 0,10 m de profundidade.
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