A PRIMAVERA ESTA CHEGANDO.
Com a proximidade da estação da Primavera e a sua
vontade de ter uma floreira só aumenta Então digo que com alguns cuidados dá
para montar um espaço cheio de flores em casa. A primeira medida a ser tomada é
a escolha do recipiente. Floreiras de plástico têm a vantagem de serem leves e
práticas, no entanto, impedem a troca direta de água e ar entre as plantas e o
meio ambiente. O modelo mais indicado é o de cerâmica, já que sua porosidade
facilita as trocas e não deixa a raiz úmida.
Outro material interessante é o cimento, mas sua
estrutura fixa e pesada garante melhor resultado apenas em locais grandes. Caso
a idéia seja recorrer a vasos, escolha modelos que tenham furos embaixo e evite
pintar os recipientes para não impermeabilizar os materiais. O próximo passo
será escolher entre mudas ou sementes. A vantagem da primeira opção é ter a
beleza imediata das flores garantida. O problema é que mudas já floridas duram
pouco e seu custo pode ser elevado.
Quem escolhe apostar em sementes ganha com o baixo
investimento, mas perde no demorado processo de crescimento da planta. A fase
inicial é a mais delicada e, por isso, acaba exigindo o dobro de atenção de
quem cultiva. “Evite colocar a semente direto na floreira. Faça o plantio em
uma bandeja e replante a espécie somente quando houver germinação”.
Usar mudas na floreira é a saída mais fácil para
enfeitar a casa com flores
Usar terra adubada (rica em nutrientes como fósforo
e potássio) também ajuda no desenvolvimento da planta. “Quem tiver composto
orgânico em casa pode misturar na terra, sem que haja nada plantado ainda, e
aguardar o período de uma semana até o início do plantio”, diz Sandra. “O
perigo de usar os alimentos diretamente nos vasos com flores é queimar suas
raízes pelo calor gerado no processo de decomposição.”
Como escolher a flor?
Outro dilema recorrente na hora de montar a
floreira é selecionar as espécies. Algumas plantas florescem o ano todo e
acabam sendo as preferidas: érica, alisson (flor-de-mel), onze-horas, gerânio,
jasmim-amarelo, flor-de-coral, violeta, azulzinha, cravina, azaleia, rosa,
rabo-de-gato, amor-perfeito e begônia. Mas variedades sem flores também podem
compor bonitas floreiras, sendo o aspargo, a ripsális pendente, o alecrim e o
manjericão as melhores opções.
Um resultado interessante pode ainda ser conseguido
ao misturar espécies. O cuidado, entretanto, deve ser redobrado para não deixar
uma planta em desvantagem. “O ideal é usar flores que exijam a mesma quantidade
de luz e de água. Quando as características são muito diferentes, o plantio
fica prejudicado”. O problema de misturar é que, com o passar do tempo, uma
flor toma conta do espaço. Às vezes, a melhor solução é plantar uma espécie
rasteira e outra pendente.
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